quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A coisa tá feia!

TUDO SOBRE O EL NINO E LA NINA

Introdução

El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.

La Niña representa um fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao EL Niño, e que caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Alguns dos impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido à La Nina.

El Nino

O mar tem a capacidade de armazenar massas de água quentes ou frias geradas numa camada profunda e cobri-las com uma camada rasa pouco significativa durante o verão. Mas apenas para ressuscitá-la, por agitação renovada, durante a seguinte estação tempestuosa. Os progressos no conhecimento físico-matemático sobre as causas do fenômeno El Niño, no Oceano Pacífico, e sua influência no clima global vieram confirmar a tese da "memória oceânica" e suas conseqüências atmosféricas.

O fenômeno conhecido por El Niño, se refere ao aquecimento anormal das águas superficiais nas porções central e leste do Oceano Pacífico, nas proximidades da América do Sul, mais particularmente na costa do Peru. A corrente de águas quentes que ali circula, normalmente, em direção sul no início do verão somente recebe o nome de El Niño quando a anomalia térmica atinge proporções muito elevadas (em torno de 4 a 6°C). Em termos sazonais o fenômeno ocorre com mais freqüência no período que antecede o Natal, o que explica a origem do nome, que significa, em espanhol, "o menino", uma alusão ao menino Jesus, que nasceu num 25 de dezembro.

O El Niño se faz notar com maior evidência nas costas peruanas, pois as águas frias provenientes do fundo oceânico (ressurgência) e da Corrente Marinha de Humboldt são ali interceptadas por águas quentes provenientes do norte e oeste. Esta alteração regional assume dimensões continentais e planetárias à medida que provoca desarranjos de toda ordem em vários climas da Terra.

O El Niño é mais conhecido, sobretudo popularmente, como sendo um fenômeno climático. Esta compreensão, parcialmente incorreta, decorre da forte influência das condições oceânicas no comportamento climático, donde se fala da interação oceano-atmosfera. O Anti-El Niño (também chamado La Niña), ao contrário do El Niño, é representado pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico e também desempenha consideráveis impactos nas atividades humanas.

Nas últimas duas décadas, cientistas, estudando as variações climáticas do planeta, descobriram que o fenômeno El Niño não ocorre sozinho; as variações de temperatura no Pacífico estão acopladas a variações de pressão atmosférica, conhecidas como "oscilações sulinas".

Essas oscilações foram descobertas em 1923 pelo climatologista britânico Gilbert Walker, que estava tentando entender por que a estação chuvosa conhecida como monção deixa de ocorrer na Índia em certos anos. Walker mostrou que existiam padrões irregulares de oscilação da pressão sobre o Pacífico que se propagavam de leste a oeste. Essa é a direção oposta do aquecimento das águas oceânicas que ocorre durante o El Niño. (Possíveis origens do fenômeno).

O aquecimento das águas que afeta os pescadores peruanos está ligado com a estação chuvosa na Índia e no Sudeste Asiático por meio da interação entre a dinâmica dos oceanos e da atmosfera. Esse acoplamento dos oceanos com a atmosfera é um exemplo perfeito de como certos problemas científicos requerem um tratamento que envolve vários componentes ao mesmo tempo.

Para que possamos entender as variações climáticas que afetam um determinado local, como a Amazônia, não basta estudarmos apenas aquela região isoladamente. Precisamos estudar como o contexto climático global pode afetar um determinado local. Em estudos climáticos, como talvez em nenhum outro estudo, a Terra aparece como uma entidade única, em que efeitos locais podem influenciar o comportamento global e vice-versa.

O fenômeno acoplado do El Niño com a Oscilação Sulina ocorre, historicamente, com uma freqüência média de quatro anos. Portanto, nos últimos 12 ou 13 anos, em média, o fenômeno deve ter ocorrido em torno de três vezes. No entanto, ele ocorreu seis vezes desde 1984, o dobro do número esperado. Mais ainda, sua última ocorrência foi a mais dramática: enquanto normalmente a variação de temperatura é de 1ºC ou de 1,5ºC, no ciclo de 97 a 98 a temperatura subiu 4ºC acima da média.

Os modelos climáticos indicam que o culpado por essas oscilações é o efeito estufa. "Indicam", porque nem todos os cientistas concordam com essas conclusões. As incertezas vêm das limitações dos computadores em realmente simular o clima da Terra em detalhe. De qualquer forma, os dados climáticos não mentem e estão diretamente acoplados com a quantidade de gases poluentes na atmosfera.

As nações mais avançadas tecnologicamente, acompanham o tempo atmosférico no mundo todo através de uma rede de satélites artificiais e computadores, conectados. Os empresários desses países só fazem aquisições nas bolsas internacionais de cereais, assessorados por meteorologistas.
Aqui no Brasil, temos sido tão “ingênuos” que até pagamos para que escritórios internacionais de meteorologia acompanhem, estudem e prevejam o nosso tempo.

La Niña

O fenômeno La Niña, ou episódio frio do Oceano Pacífico, é o resfriamento anômalo das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental. De modo geral, pode-se dizer que La Niña é o oposto do El Niño, pois as temperaturas habituais da água do mar à superfície nesta região, situam-se em torno de 25º C, ao passo que, durante o episódio La Niña, tais temperaturas diminuem para cerca de 23º a 22º C. As águas mais frias estendem-se por uma estreita faixa, com largura de cerca de 10 graus de latitude ao longo do equador, desde a costa Peruana, até aproximadamente 180 graus de longitude no Pacífico Central.

Assim como o El Niño, La Niña também pode variar em intensidade. Um exemplo dessa variação é o intenso episódio de La Niña ocorrido em 1988/89, comparado ao episódio mais fraco de 1995/96.
Outros nomes como "El Viejo" ou "anti-El Niño" também foram usados para se referir a este resfriamento, mais o termo La Niña ganhou mais popularidade. Segundo o Centro Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NCEP), ocorreram outros eventos de La Niña em 1904/05, 1908/09, 1910/11, 1916/17, 1924/25, 1928/29, 1938/39, 1950/51, 1955/56, 1964/65, 1970/71, 1973/74, 1975/76, 1988/89 e 1995/96.
No intenso e mais recente episódio de La Niña ocorrido em 1988/89, o resfriamento das águas superficiais foi mais lento, ou seja, demorou dois meses para que a temperatura superficial do Pacífico diminuísse 3,5º C. Em 1998, o Pacífico Tropical também teve uma queda similar de temperatura, mas o resfriamento ocorreu em apenas um mês.

Exemplo do La Niña. Anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM)
observadas em dezembro de 1988. Valores em graus Celsius.

Durante os episódios de La Niña, os ventos alísios são mais intensos que a média climatológica. O Índice de Oscilação Sul (o indicador atmosférico que mede a diferença de pressão atmosférica à superfície, entre o Pacífico Ocidental e o Pacífico Oriental) apresenta valores positivos, os quais indicam a intensificação da pressão no Pacífico Central e Oriental, em relação à pressão no Pacífico Ocidental. Em geral, o episódio começa a se desenvolver em meados de um ano, atinge sua intensidade máxima no final daquele ano e dissipa-se em meados do ano seguinte.

De acordo com as avaliações das características de tempo e clima, de eventos de La Niña ocorridos no passado, observa-se que o La Niña mostra maior variabilidade, enquanto os eventos de El Niño apresentam um padrão mais consistente. Os principais efeitos de episódios do La Niña observados sobre o Brasil são:

  • passagens rápidas de frentes frias sobre a Região Sul, com tendência de diminuição da precipitação nos meses de setembro a fevereiro, principalmente no Rio Grande do Sul, além do centro-nordeste da Argentina e Uruguai;
  • temperaturas próximas da média climatológica ou ligeiramente abaixo da média sobre a Região Sudeste, durante o inverno;
  • chegada das frentes frias até a Região Nordeste, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas;
  • tendência às chuvas abundantes no norte e leste da Amazônia;
  • possibilidade de chuvas acima da média sobre a região semi-árida do Nordeste do Brasil. Essas chuvas só ocorrem se simultaneamente ao La Niña, as condições atmosféricas e oceânicas sobre o Oceano Atlântico mostrarem-se favoráveis, isto é, com TSM acima da média no Atlântico Tropical Sul e abaixo da média no Atlântico Tropical Norte.

Em alguns lugares, como no Sul do Brasil, durante o forte evento de La Niña de 1988/89, a estação chuvosa de setembro a dezembro de 1988 teve um mês de muita seca, mas os demais meses da estação teve chuva normal, ou ligeiramente acima da média. Durante o episódio fraco de 1995/96, o esfriamento do Pacifico não foi tão intenso, mas o período chuvoso de setembro a dezembro de 1995, mostrou durante todos os meses, chuvas abaixo da normal climatológica.

Com relação à Amazônia, as vazões dos Rios Amazonas no posto de Óbidos e as cotas do Rio Negro, em Manaus, mostram valores maiores que a média durante os episódios de La Niña ocorridos em 1975/76 e 1988/89, comparados com valores mais baixos nos anos de El Niño, ocorridos em 1982/83 e 1986/87.
Durante o corrente ano de 1998, após a rápida desintensificação do fenômeno El Niño em maio e junho, observou-se um súbito resfriamento das águas do Pacífico Equatorial Central.

Esse resfriamento continuou em julho, porém um novo episódio do fenômeno La Niña ainda não está totalmente caracterizado. As previsões indicam que todas as condições do La Niña acontecerão até o final deste ano: águas mais frias no Pacífico Equatorial Central e Oriental ao longo do Equador, ventos alísios mais fortes e intensificação da pressão atmosférica na parte oriental do oceano e enfraquecimento das pressões na porção ocidental.

Nos últimos 15 anos, foram apenas três ocasiões em que o La Niña foi sucedido pelo El Niño. O episódio intenso de El Niño de 1982/83 foi seguido de um evento fraco de La Niña em 1984/85, e um El Niño menos intenso, ocorrido em 1986/87, foi seguido de um forte La Niña em 1988/89, e o El Niño longo, mais fraco de 1991/94 foi seguido de em episódio fraco de La Niña em 1995/96.

El Niño e La Niña são oscilações normais, previsíveis das temperaturas da superfície do mar, nas quais o homem não pode interferir. São fenômenos naturais, variações normais do sistema climático da Terra, que existem há milhares de anos e continuarão existindo.

Dois el ninos?

Mudança de estilo

A diferença entre os dois tipos de El Niño tem a ver principalmente com a região do oceano Pacífico que passa por um aquecimento anormal de suas águas, desencadeando os efeitos do fenômeno. Enquanto o El Niño tradicional está ligado às águas relativamente quentes no leste do Pacífico, perto da costa peruana, o Modoki aparece na região central do oceano --daí outro de seus apelidos, "El Niño da Linha Internacional da Data", por estar perto da linha imaginária usada para marcar a mudança de um dia para outro nos fusos horários.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MUNDO EM PERIGO!


ULTIMAS OCORRENCIAS DO EL NINO

Ocorrência de El Niño
1877 - 1878
1888 - 1889
1896 - 1897
1899
1902 - 1903
1905 - 1906
1911 - 1912
1913 - 1914
1918 - 1919
1923
1925 - 1926
1932
1939 - 1941
1946 - 1947
1951
1953
1957 - 1959
1963
1965 - 1966
1968 - 1970
1972 - 1973
1976 - 1977
1977 - 1978
1979 - 1980
1982 - 1983
1986 - 1988
1990 - 1993
1994 - 1995
1997 - 1998
2002 - 2003
2004 - 2005
2006 - 2007
2009 - 2010
-

Legenda:
Forte
Moderada
Fraco
Fontes de Informações
Rasmusson e Carpenter 1983, Monthly Weather Review, Ropelewski e Halpert 1987, Monthly Weather Review. Cold episode sources Ropelewski e Halpert 1989, Journal of Climate. Climate Diagnostics Bulletin. A intensidade dos ventos é baseada no padrão e magnitude das anomalias da TSM do Pacífico Tropical.

ULTIMAS OCORRENCIAS DO LA NINA

Ocorrência do La Niña
1886
1903 - 1904
1906 - 1908
1909 - 1910
1916 - 1918
1924 - 1925
1928 - 1929
1938 - 1939
1949 - 1951
1954 - 1956
1964 - 1965
1970 - 1971
1973 - 1976
1983 - 1984
1984 - 1985
1988 - 1989
1995 - 1996
1998 - 2001
2007 - 2008
-

Legenda:
Forte
Moderada
Fraco
Fontes de Informações
Rasmusson e Carpenter 1983, Monthly Weather Review, Ropelewski e Halpert 1987, Monthly Weather Review. Cold episode sources Ropelewski e Halpert 1989, Journal of Climate. Climate Diagnostics Bulletin. A intensidade dos ventos é baseada no padrão e magnitude das anomalias da TSM do Pacífico Tropical.

LA NINA E EL NINO

El NiÑo
El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.
Últimas Ocorrências


Efeitos Globais

Dezembro Janeiro Fevereiro

Junho Julho Agosto
La NiÑa
La Niña representa um fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao EL Niño, e que caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Alguns dos impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido à La Niña.
Últimas Ocorrências

Efeitos Globais

Dezembro Janeiro Fevereiro

Junho Julho Agosto
Impactos no Brasil

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Nossos patrocinadores.

EMPRESA DE NAVEGAÇAO FERRY BOAT,PORTO NAVE,EPAGRI,UNIVALI,YESBRAS,DEPUTADO DEBA,PREFEITURA DE NAVEGANTES.

nosso planeta!

O AQUECIMENTO GLOBAL

Aquecimento Global

Aquecimento Global

O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs.

Há muitas décadas que se sabe da capacidade que o Dióxido de Carbono tem para reter a radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do Efeito Estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e de outros gases de Efeito Estufa.

A grande preocupação é se os elevados índices de Dióxido de Carbono que se têm medido desde o século passado, e tendem a aumentar, podem vir a provocar um aumento na temperatura terrestre suficiente para trazer graves conseqüências à escala global, pondo em risco a sobrevivência dos seus habitantes.

Na realidade, desde 1850 temos assistido a um aumento gradual da temperatura global, algo que pode também ser causado pela flutuação natural desta grandeza. Tais flutuações têm ocorrido naturalmente durante várias dezenas de milhões de anos ou, por vezes, mais bruscamente, em décadas. Estes fenômenos naturais bastante complexos e imprevisíveis podem ser a explicação para as alterações climáticas que a Terra tem sofrido, mas também é possível e mais provável que estas mudanças estejam sendo provocadas pelo aumento do Efeito Estufa, devido basicamente à atividade humana.

Para que se pudesse compreender plenamente a causa deste aumento da temperatura média do planeta, foi necessário fazer estudos exaustivos da variabilidade natural do clima. Mudanças, como as estações do ano, às quais estamos perfeitamente habituados, não são motivos de preocupação.

Na realidade, as oscilações anuais da temperatura que se têm verificado neste século estão bastante próximo das verificadas no século passado e, tendo os séculos XVI e XVII sido frios (numa escala de tempo bem mais curta do que engloba idades do gelo), o clima pode estar ainda a se recuperar dessa variação. Desta forma os cientistas não podem afirmar que o aumento de temperatura global esteja de alguma forma relacionado com um aumento do Efeito Estufa, mas, no caso dos seus modelos para o próximo século estarem corretos, os motivos para preocupação serão muitos.

Segundo as medições da temperatura para épocas anteriores a 1860, desde quando se tem feito o registro das temperaturas em várias áreas de globo, as medidas puderam ser feitas a partir dos anéis de árvores, de sedimentos em lagos e nos gelos, o aumento de 2 a 6 ºC que se prevê para os próximos 100 anos seria maior do que qualquer aumento de temperatura alguma vez registrado desde o aparecimento da civilização humana na Terra. Desta forma torna-se assim quase certo que o aumento da temperatura que estamos enfrentando é causado pelo Homem e não se trata de um fenômeno natural.

No caso de não se tomarem medidas drásticas, de forma a controlar a emissão de gases de Efeito Estufa é quase certo que teremos que enfrentar um aumento da temperatura global que continuará indefinidamente, e cujos efeitos serão piores do que quaisquer efeitos provocados por flutuações naturais, o que quer dizer que iremos provavelmente assistir às maiores catástrofes naturais (agora causadas indiretamente pelo Homem) alguma vez registradas no planeta.

A criação de legislação mais apropriada sobre a emissão dos gases poluentes é de certa forma complicada por também existirem fontes de Dióxido de Carbono naturais (o qual manteve a temperatura terrestre estável desde idades pré-históricas), o que torna também o estudo deste fenômeno ainda mais complexo.

Há ainda a impossibilidade de comparar diretamente este aquecimento global com as mudanças de clima passadas devido à velocidade com que tudo está acontecendo. As analogias mais próximas que se podem estabelecer são com mudanças provocadas por alterações abruptas na circulação oceânica ou com o drástico arrefecimento global que levou à extinção dos dinossauros. O que existe em comum entre todas estas mudanças de clima são extinções em massa, por todo o planeta tanto no nível da fauna como da flora. Esta analogia vem reforçar os modelos estabelecidos, nos quais prevêem que tanto os ecossistemas naturais como as comunidades humanas mais dependentes do clima venham a ser fortemente pressionados e postos em perigo.

Fonte: educar.sc.usp.br

Aquecimento Global

Aquecimento Global

Estudo que aponta correlação entre aquecimento global e aumento dos furacões traz à tona debate sobre a influência do homem na natureza. Questão é uma das mais importantes na discussão ambiental atualmente

A recente onda de furacões nos EUA trouxe medo e desconfiança à população norte-americana. Em meio às notícias da tragédia, no entanto, uma pesquisa do climatologista do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Kerry Emanuel, apontou indícios de que o aumento da intensidade e da duração dos furacões pode estar relacionado à elevação da temperatura da atmosfera terrestre.

O estudo trouxe à tona um dos maiores problemas que a humanidade precisará enfrentar no novo milênio. Neste especial preparado pelo Universia Brasil você vai saber mais sobre as consequências já vividas atualmente e saber o que os governos tem feito para conter o aquecimento do planeta.

O avanço do aquecimento global

As aterrorizantes passagens dos furacões Rita e Katrina pelo sul dos EUA chamaram a atenção dos pesquisadores para um fenômeno bastante discutido em todo o planeta nas últimas décadas: o crescimento do aquecimento global. Embora ainda não exista relação direta comprovada entre os dois fenômenos, estudos realizados pelo climatologista do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Kerry Emanuel, apontaram que, nos últimos trinta e cinco anos, a duração e a intensidade dos furacões no Oceano Pacífico aumentaram.

O grande destaque na pesquisa, no entanto, foi a constatação de que, neste mesmo período, registrou-se uma forte elevação na temperatura atmosférica e na superfície do oceano. Embora ainda não esteja cientificamente comprovada a relação causa/efeito entre os dois fenômenos, os dados ligaram o alerta vermelho na comunidade científica. Preocupação constante dos ambientalistas, os indícios apontados na pesquisa mostram que o aquecimento global começa a apresentar sua conta agora, e não em médio prazo, como era esperado.

Os furacões, embora tenham provocado estragos irreparáveis, são apenas a ponta de um problema que pode trazer sérios problemas ao futuro da humanidade. Problemas que, cada vez mais, começam a mostrar suas "garras", interferindo no clima, nas plantações, na qualidade do ar. "Hoje, não há dúvidas de que uma mudança climática se iniciou e está se desenvolvendo. Existem vários fatores que já apontam nesse sentido. O planeta está sofrendo um aquecimento que é significativo", afirma o professor do departamento de Geografia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Fernando Livi.

Uma vez constatado o aquecimento global, teve início uma "caça às bruxas". Era preciso encontrar um culpado para as alterações climáticas. Periodicamente, um novo vilão era encontrado: o consumo descontrolado de derivados do petróleo, a poluição industrial, o CFC, o CO2. Olhando para estas questões, não é difícil perceber que o ser humano e seus hábitos estão por trás de todos elas. Desmatando, incendiando e extraindo recursos naturais ao limite, o homem acabou por transformar em tragédia algo que pode ser apenas um dos ciclos do planeta.

"O que realmente existe é um aumento da temperatura global. Agora, a grande questão é se isso é um ciclo natural do planeta ou se está sendo provocado diretamente pela atividade humana", explica o professor do departamento de física da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), Hamilton Pavão. "O que se tem em consenso, é que, mesmo que este seja um ciclo natural, é certo que as atividades humanas estão interferindo e agravando essa situação de aquecimento. Essa é a realidade."

O Brasil e as conseqüências

Com o crescimento da temperatura global nos últimos vinte anos, as conseqüências já vinham se agravando nos últimos tempos. Inversões climáticas e derretimento das calotas polares foram os primeiros sinais de que algo estava errado. Hoje já se sabe, por exemplo, que, além destas conseqüências mais claras, há problemas não tão visíveis. "O aquecimento também muda as taxas de reações químicas dos componentes da atmosfera. Por conta dessas alterações, podemos ter produção de algumas espécies de forma mais rápida do que de outras. Isso pode ser uma conseqüência também", explica Pavão.

Quando estes sinais começaram a afetar a economia de alguns países, no entanto, surgiu uma cobrança mais intensa de políticas que colaborassem na redução dos prejuízos. Assim, criou-se a polêmica em torno da criação de acordos multi-laterais, como o protocolo de Kioto, que comprometessem as nações a combater as causas do aquecimento (leia mais no link "Soluções políticas). No Brasil não é diferente. No caso brasileiro, a grande questão se dá em torno dos problemas criados para a agricultura, elemento cada vez mais importante para a economia local.

Em um país de dimensões continentais, as conseqüências têm se apresentado de maneira distinta. Cada vez mais, regiões que tradicionalmente contavam com razoáveis períodos de chuva, como o sudeste e o sul, passam a conviver com longas estiagens. Ao mesmo tempo, as chuvas, quando chegam, superam completamente as expectativas – e o resultado, em alguns casos, chega a ser trágico, com fortes enchentes. Vale lembrar que, no início de 2004, a região Sul registrou a passagem do furacão Catarina, com ventos que variavam entre 118 km/h a 152 km/h.

Para exemplificar de maneira prática o que ocorre, pode-se tomar como exemplo a estiagem vivida no Rio Grande do Sul nos últimos anos. Sem chuvas, a quantidade de água do solo diminuiu sensivelmente, prejudicando o desenvolvimento da safra. "Tivemos uma estiagem no verão passado que prejudicou muito as plantações de milho e soja. A economia está começando a sofrer violentamente com o empobrecimento do campo e gerando índices de retração industrial e do comércio. O PIB do estado está começando a mostrar os números do que é uma seca prejudicando a produção agrícola", afirma Livi.

Segundo Livi, nos últimos dez anos, de cinco a sete safras foram prejudicadas pela falta de água no solo. O impacto, além de ambiental, também se transforma em um problema social. "O prejuízo por uma perda provocada pela falta de água é muito grande para a sociedade. E é para isso que precisamos nos preparar. Ou com pesquisas que possibilitem ter culturas que nos dêem uma garantia de resistir à estiagem ou medidas como procurar ampliar as áreas de florestas, que mantêm a água no solo por mais tempo", diz.

Soluções

Atualmente, são poucas as perspectivas para a solução do problema. Investir na redução dos chamados gases-estufa pode reduzir os prejuízos, mas não saná-los. Além deles, crescem problemas graves e que também tem interferência nesse contexto, como os desmatamentos, os incêndios, o crescimento da fronteira agrícola. Para o professor Livi, o homem pode acabar sendo surpreendido pela própria natureza, que pode encontrar no crescente aquecimento global a solução para revertê-lo.

"Acredito que talvez sejamos surpreendidos, se o aquecimento global gerar um aumento significativo de nuvens, que geram um alto índice de reflexão da energia solar. Dessa forma, poderíamos ter um efeito de redução do aquecimento provocado por ele mesmo. Não sabemos se vai ocorrer, mas, fisicamente, é possível que ocorra", explica Livi. "Podemos ser agraciados com esses efeitos, que gerariam uma atenuação do aquecimento global. Esses fenômenos naturais têm poder de agir sobre o clima do planeta até em curto prazo."

Ainda assim, eliminada a ação do homem no meio-ambiente, fica a incerteza de saber se estamos passando por um ciclo climático do planeta. Se for esse o caso, dificilmente saberemos. "Se observarmos os períodos da terra, já passamos por uma era glacial e depois veio o degelo. Por essa observação, sabemos que já houve um aquecimento natural da terra, há milhões de anos. Então, como esses ciclos são muito lentos, talvez a gente não viva para saber se vai passar", finaliza Pavão.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


MARÉ NO BRASIL:O SOFRIMENTO DOS MARES.

No Brasil, a última grande maré vermelha
ocorreu na Baía de Todos os Santos, Bahia, em 2007, e provocou a morte
de cerca de 50 toneladas de mariscos e peixes, representando uma ameaça
às atividades econômicas da população local.

Atualmente, os cientistas vêm aperfeiçoando técnicas
de monitoramento capazes de prever quando e onde ocorrerão novos episódios.

Este acompanhamento permite que se conheça melhor o funcionamento
do fenômeno para que, algum dia, possamos abrandar ou até evitar
os problemas causados pela maré vermelha.

DEFINIÇAO DA MARÉ VERMELHA.

As marés vermelhas, correspondem a um aumento do número de indivíduos de uma dada espécie, formando manchas de coloração visível nos mares(nem sempre vermelhas), devido à alta densidade. Ocorrem principalmente em águas do Brasil, ricas em nutrientes. Podem causar morte de peixes, pelo consumo exagerado de oxigênio e produção de toxinas. Estas toxinas agem no sistema nervoso. Os moluscos geralmente não são sensíveis, mas podem acumular estas toxinas, que podem atingir o homem e outros mamíferos através da ingestão destes.

SOLUÇÕES PARA A MARÉ VERMELHA.

Um problema como esse deve ser resolvido mundialmente, sendo que esta maré só ocorre por causa das sujeiras jogadas nos rios e lagos, mares e cachoeiras, um outro modo de ajudar são limpar os rios de alguma forma. Se VOCÊ souber alguma forma de resolver diferente dessa que coloquei escreva um comentário para nós!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

REGIONAL 2009

resultados do fll estadual em SANTA CATARINA.

Mentor FLL - André Baldo

Governador Bornhausen

Prêmio dos Jurados

100_Demora

Projeto do robô

EEBEM Aprendizes

Trabalho em Equipe

Union's

Pesquisa

Tecnolegos

Missões

Lego Maníacos

Campeão da Regional

Solution For the Future


Classificados para o Brasileiro 2009


Solution For the Future
Governador Bornhausen
Akademicos da Navelego
EEBEM Aprendizes
Gaia
Roboticais Climáticos
LegoTec
Open Tec
Macgaiver

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

mare vermelha


Causas e conseqüências da maré vermelha

O fenômeno da maré vermelha, provocado pelo excesso de algas microscópicas.

A maré vermelha é um fenômeno natural que provoca manchas de coloração escura na água do mar.

As manchas são causadas pelo crescimento excessivo de algas microscópicas presentes no plâncton marinho, num processo chamado de floração.

Dependendo da espécie de alga, a mancha pode adquirir coloração vermelha, marrom, laranja, roxa ou amarela. Uma vez que a água nem sempre fica vermelha, o termo "maré vermelha" vem sendo substituído por "floração de algas nocivas" ou simplesmente "FAN".

Causas da maré vermelha

Na maioria das vezes, a maré vermelha é causada pela floração de pequenas algas chamadas de dinoflagelados. Em alguns casos, outros organismos microscópicos, como as diatomáceas e as cianobactérias, podem estar presentes.

Os dinoflagelados são organismos unicelulares agrupados numa divisão das algas chamada de Pyrrhophyta. Em grego, Pyrrhophyta significa planta cor de fogo. O nome está relacionado à presença de pigmentos de coloração avermelhada no interior das células dessas microalgas.

Os dinoflagelados são, em sua maioria, fotossintetizantes, embora existam algumas poucas espécies heterótrofas, que se alimentam de matéria orgânica em decomposição ou são parasitas de outros organismos.

A reprodução geralmente é assexuada por simples divisão celular ou, em alguns casos, sexuada, ocorrendo através da formação de gametas. A célula destes organismos possui dois pequenos flagelos, vindo daí o nome dinoflagelado.

Explosão populacional das algas

O aumento nos níveis de nutrientes dissolvidos na água do mar, aliado a condições ideais de temperatura, salinidade e luminosidade, permite que os dinoflagelados elevem sua velocidade de reprodução, levando a uma explosão populacional dessas algas.

Durante a floração, cada dinoflagelado é capaz de se reproduzir cerca de um milhão de vezes no período de uma ou duas semanas, chegando a atingir concentrações de até 10 milhões por litro de água!

Estas condições, juntamente com a ação de correntes e ventos, promovem a formação de grandes aglomerados de microalgas, gerando as manchas coloridas que podem ser observadas no mar durante o fenômeno da maré vermelha.

Conseqüências da maré vermelha

A floração de microalgas durante a maré vermelha pode representar uma série de ameaças ao ambiente marinho e ao homem. Em 1962, na África do Sul, por exemplo, uma floração de dinoflagelados provocou a morte de mais de 100 toneladas de peixes devido ao entupimento de suas brânquias.

Algumas espécies de algas que podem se multiplicar durante a maré vermelha são parasitas de peixes, alimentando-se de seus tecidos e provocando sérias lesões em seus corpos.

Menos oxigênio na água

A maré vermelha pode causar a queda na qualidade da água do mar, pela diminuição da concentração de oxigênio nela dissolvido. Esta diminuição pode ocorrer por duas razões diferentes.

Uma delas é a redução na taxa de fotossíntese de algas marinhas devido ao sombreamento provocado pelas manchas formadas pelas gigantescas populações de algas, impedindo que os raios luminosos penetrem na coluna d'água.
Outro motivo para a redução do oxigênio na água do mar ocorre devido ao grande número de bactérias decompositoras que se alimentam dos dinoflagelados mortos e consomem o oxigênio. Existem registros de casos em que lagostas se arrastam para fora da água, numa busca desesperada por oxigênio, e acabam morrendo nas praias ou costões rochosos.

Toxinas

Os dinoflagelados podem produzir algumas toxinas que estão entre os mais poderosos venenos conhecidos. O envenenamento pode ocorrer de forma direta, matando peixes e outros organismos marinhos, ou indireta.

Certos moluscos, como os mexilhões e as ostras, não são afetados diretamente pelas toxinas. No entanto, por serem organismos que filtram a água do mar, retirando dela seu alimento, podem acumular algas nocivas e, conseqüentemente, intoxicar indiretamente animais que deles se alimentem, como pássaros, mamíferos marinhos e até o ser humano.

O consumo de moluscos provenientes de regiões afetadas pelo fenômeno da maré vermelha deve ser evitado. Alguns dos tipos de envenenamento indireto, provocado pela ingestão de moluscos contaminados, que podem atingir o homem são a paralisia por envenenamento, o envenenamento amnésico e o envenenamento diarréico.

Tipos de envenenamento pelas algas da maré vermelha

A paralisia por envenenamento foi descoberta em 1700 e é responsável pela morte de centenas de pessoas nos últimos 300 anos. As toxinas que provocam paralisia atuam no sistema nervoso da vítima e, portanto, são chamadas de neurotóxicas. Dependendo da concentração da toxina, a ingestão de um único molusco contaminado pode ser fatal para o homem.

O primeiro sintoma desse tipo de envenenamento é a sensação de ardência ou formigamento nos lábios, na língua e nas pontas dos dedos. Em seguida, ocorre a dormência dos braços, do pescoço e das pernas, tonturas, descontrole muscular e dificuldade para respirar. Após um período que varia de duas horas a um dia, pode ocorrer a morte por insuficiência respiratória.

O envenenamento diarréico provoca intensa diarréia, enjôos, vômitos, dores de estômago, tremores e calafrios. Estes sintomas costumam desaparecer em cerca de três a quatro dias e, geralmente, não levam à morte.

O envenenamento amnésico foi observado pela primeira vez em 1987, no Canadá, após três mortes e diversos casos de intoxicação grave devido à ingestão de moluscos contaminados. Os principais sintomas desta intoxicação são: dores abdominais, vômito, confusão mental e perda de memória.

Fenômeno em aumento

As toxinas produzidas pelas algas também podem ser levadas para o ar através dos respingos das ondas e do vento, causando ardor e secura nos olhos, tosse, irritações na pele e dificuldade de respirar. Estes sintomas desaparecem em poucos dias e não são perigosos.

A freqüência e a intensidade das ocorrências do fenômeno da maré vermelha vêm aumentando em todo o mundo. É possível que este aumento seja conseqüência da atividade humana.

O despejo de esgotos não tratados no mar provoca o aumento da matéria orgânica na água, aumentando a quantidade de nutrientes disponíveis, num processo conhecido como eutrofização.

A elevação nos níveis de nutrientes, juntamente com o aquecimento global, proporciona condições ideais para a floração das microalgas envolvidas na maré vermelha.

Maré vermelha no Brasil

No Brasil, a última grande maré vermelha ocorreu na Baía de Todos os Santos, Bahia, em 2007, e provocou a morte de cerca de 50 toneladas de mariscos e peixes, representando uma ameaça às atividades econômicas da população local.

Atualmente, os cientistas vêm aperfeiçoando técnicas de monitoramento capazes de prever quando e onde ocorrerão novos episódios.

Este acompanhamento permite que se conheça melhor o funcionamento do fenômeno para que, algum dia, possamos abrandar ou até evitar os problemas causados pela maré vermelha.

efeitos da maré vermelha no mar.

Coleta de mexilhões está proibida em Florianópolis e em município catarinense
Está proibida a coleta de mexilhões, ostras e berbigões (tipo de crustáceo) na região da Baía Sul da ilha de Florianópolis e Ponta do Papagaio, município de Palhoça, em Santa Catarina. A medida é da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, por meio da Portaria n.º 1, publicada na edição de hoje (28) do Diário Oficial da União. A proibição, retroativa ao dia 22 de janeiro, vale por tempo indeterminado e leva em conta a alta concentração de algas nocivas produtora de toxinas amnésica-ácido domóico ASP (Amnesic Shellfish Poisoning) nessas áreas. Agência Brasil
JB Online
28/01/2009 12:49
Inea propõe soluções para mortandade de peixes na Lagoa de Araruama
JB Online RIO - O presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Secretaria de Estado do Ambiente, Luiz Firmino Martins, participou de audiência pública realizada na noite de terça-feira (27/01), na Câmara Municipal de São Pedro da Aldeia. Ele apresentou soluções práticas para o problema da mortandade de peixes na Lagoa de Araruama. Garantiu que vai intensificar as obras de dragagem para restabelecer a renovação da água através do Canal Itajuru, em Cabo Frio. Com a retirada da areia e dos detritos levados pelas chuvas, que assorearam o Itajuru vai amenizar o problema da falta de oxigênio na lagoa, que provocou a morte de 30 toneladas de peixes nos últimos cinco dias. Firmino afirmou, ainda, que apóia a decisão do Ministério Público de investigar as causas e os responsáveis pelo acidente ambiental e a reivindicação de alguns prefeitos da região de estender o defeso - um benefício pago aos pescadores até que a pesca se restabeleça. Os prefeitos de São Pedro da Aldeia, Araruama, Iguaba e Araial do Cabo decidem nesta quarta-feira (28/01) se vão mesmo decretar estado de calamidade pública nos municípios, em função do desastre ambiental. Para analistas, esta medida de decretar estado de calamidade pública, facilita a concessão do defeso pelos órgãos federais. A outra solução seria buscar do Estado, dos municípios da região e até mesmo da Concessionária Prólagos, uma ajuda para os pescadores durante o período de suspensão da pesca. Firmino apresentou relatório sobre o que já foi feito para despoluir a Lagoa de Araruama - que recuperou espécies que estavam desaparecidas. Explicou que a chuva que castiga há dias a região fez a água da lagoa perder salinidade e isso, contribuiu para a mortandade de peixe. O encontro da Câmara Municipal de São Pedro da Aldeia reuniu dezenas de pessoas - pescadores, prefeitos, deputados, vereadores, representantes do Ministério Público (Estadual e Federal) e moradores da região. - Em menos de três anos conseguimos fazer a lagoa respirar, ficar azul e com grande quantidade de peixes. Acredito que, em no máximo três meses, a lagoa voltará a ter águas cristalinas. É preciso, contudo, que se faça, na prática, tudo o que precisa ser feito emergencialmente, para ajudar os pescadores que sofrem com mortandade de peixes que está ocorrendo justamente após o período de defeso, quando era proibido pescar na lagoa - discursou Frimino.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

MARE VERMELHA

MARE VERMELHA

A maré vermelha é uma aglomeração de micro-algas pirrófitas que raramente acontece em alguns determinados locais na superfície das águas. São seres unicelulares aglomerados em número suficiente para produzir uma mudança de cor na água que se torna amarela, alaranjada, vermelha ou marrom porque são microorganismos caracterizados pela presença de vários pigmentos como clorofilas (a) e (c) de cor verde, pigmento beta-caroteno que é amarelo e várias outras xantofilas que são alaranjadas e vermelhas, esses pigmentos estão sempre localizados em cromatóforos. Em todos os gêneros de vida livre e nos seus zoósporos, sempre existem dois flagelos. A maioria são seres autótrofos mas existem também algumas espécies sem pigmentos porque não fazem fotossíntese. As pirrófitas, do grego "pyrrhos", que em português significa fogo, ou cor de fogo, mais "phyta" que em português significa planta, no caso se referindo a plantas algas do mar portanto, literalmente "pirrófita" significa algas com cor de fogo, nome esse que se aplica às algas pirrófitas que realmente possuem essa "cor de fogo" e causam essas marés vermelhas; por outro lado existem também pirrófitas Noctilucas que não são vermelhas mas são algas que possuem bioluminescência e brilham à noite nas ondas das praias e já foram chamadas de "algas de fogo" ou algas que brilham como fogo. O fenômeno da maré vermelha pode acontecer tanto em água doce quanto em água salgada, devido a isso aparecem nomes tais como: Mar Vermelho, Lagoa Vermelha, por exemplo Rio Vermelho, no Brasil, pode ser:

* Rio Vermelho - rio brasileiro do estado de Goiás;
* Rio Vermelho - rio brasileiro do estado de Santa Catarina;
* Rio Vermelho - rio brasileiro do estado do Paraná;
* Rio Vermelho - rio brasileiro do estado de São Paulo;
* Rio Vermelho - rio brasileiro no estado de Mato Grosso;
* Além de outros rios vermelhos em outros estados e em outros países.

[editar] Ecologia das pirrófitas
A morte dos peixes é uma conseqüência da maré vermelha

* As Marés Vermelhas são acidentes ecológicos que vez por outra acontecem.
* À primeira vista parece uma relação ecológica de amensalismo entre essas pirrófitas e esses peixes, aves e mamíferos marinhos que são mortos de forma indiscriminada e aleatória mas, nesses acidentes não se revela a intenção premeditada dessas pirrófitas em causar essa mortalidade generalizada pois na verdade elas não obtém nenhuma vantagem com todas essa mortes de seres que não competem com elas e nem lhes servem como alimento muito porque elas são autótrofas e não precisam matar para se alimentar, portanto as marés vermelhas são consideradas apenas como acidentes ecológicos que acontecem durante a reprodução sexuada de algumas pirrófitas que lançam nas águas enorme quantidade de zoósporos que possuem toxinas que são facilmente absorvidas pelos outros seres vivos, provocando o envenenamento das águas e ameaçando a sobrevivência de várias espécies.
* Reprodução:
o Geralmente a reprodução se faz por simples divisão de um microorganismo se dividindo em dois, sendo mais rara a reprodução sexuada mas, quando isso acontece a reprodução se faz pela formação de zoósporos, um zoósporo por célula e esses seres unicelulares precisam se reunir, se agrupar nessas marés vermelhas para que seus únicos zoósporos não se percam e tenham maior chance de encontrar outro de sua espécie para que possa ocorrer a fecundação entre esses seres unicelulares, devido a isso elas se reunem, se agrupando nessas manchas que aparecem nas águas e que são denominadas marés vermelhas, portanto isso ocorre devido a fenômenos vinculados com a reprodução delas e não a fenômenos relacionados a outros seres vivos que nada têm a ver com elas mas que são acidentalmente intoxicados quando esses agrupamentos acontecem.