quinta-feira, 19 de novembro de 2009

efeitos da maré vermelha no mar.

Coleta de mexilhões está proibida em Florianópolis e em município catarinense
Está proibida a coleta de mexilhões, ostras e berbigões (tipo de crustáceo) na região da Baía Sul da ilha de Florianópolis e Ponta do Papagaio, município de Palhoça, em Santa Catarina. A medida é da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, por meio da Portaria n.º 1, publicada na edição de hoje (28) do Diário Oficial da União. A proibição, retroativa ao dia 22 de janeiro, vale por tempo indeterminado e leva em conta a alta concentração de algas nocivas produtora de toxinas amnésica-ácido domóico ASP (Amnesic Shellfish Poisoning) nessas áreas. Agência Brasil
JB Online
28/01/2009 12:49
Inea propõe soluções para mortandade de peixes na Lagoa de Araruama
JB Online RIO - O presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Secretaria de Estado do Ambiente, Luiz Firmino Martins, participou de audiência pública realizada na noite de terça-feira (27/01), na Câmara Municipal de São Pedro da Aldeia. Ele apresentou soluções práticas para o problema da mortandade de peixes na Lagoa de Araruama. Garantiu que vai intensificar as obras de dragagem para restabelecer a renovação da água através do Canal Itajuru, em Cabo Frio. Com a retirada da areia e dos detritos levados pelas chuvas, que assorearam o Itajuru vai amenizar o problema da falta de oxigênio na lagoa, que provocou a morte de 30 toneladas de peixes nos últimos cinco dias. Firmino afirmou, ainda, que apóia a decisão do Ministério Público de investigar as causas e os responsáveis pelo acidente ambiental e a reivindicação de alguns prefeitos da região de estender o defeso - um benefício pago aos pescadores até que a pesca se restabeleça. Os prefeitos de São Pedro da Aldeia, Araruama, Iguaba e Araial do Cabo decidem nesta quarta-feira (28/01) se vão mesmo decretar estado de calamidade pública nos municípios, em função do desastre ambiental. Para analistas, esta medida de decretar estado de calamidade pública, facilita a concessão do defeso pelos órgãos federais. A outra solução seria buscar do Estado, dos municípios da região e até mesmo da Concessionária Prólagos, uma ajuda para os pescadores durante o período de suspensão da pesca. Firmino apresentou relatório sobre o que já foi feito para despoluir a Lagoa de Araruama - que recuperou espécies que estavam desaparecidas. Explicou que a chuva que castiga há dias a região fez a água da lagoa perder salinidade e isso, contribuiu para a mortandade de peixe. O encontro da Câmara Municipal de São Pedro da Aldeia reuniu dezenas de pessoas - pescadores, prefeitos, deputados, vereadores, representantes do Ministério Público (Estadual e Federal) e moradores da região. - Em menos de três anos conseguimos fazer a lagoa respirar, ficar azul e com grande quantidade de peixes. Acredito que, em no máximo três meses, a lagoa voltará a ter águas cristalinas. É preciso, contudo, que se faça, na prática, tudo o que precisa ser feito emergencialmente, para ajudar os pescadores que sofrem com mortandade de peixes que está ocorrendo justamente após o período de defeso, quando era proibido pescar na lagoa - discursou Frimino.

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